PROGRAMA PAULISTA TOTAL

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Destaques da Semana

A Cara de São Paulo
(Pesquisa)

Com o objetivo de identificar os nomes que melhor representam as diferentes faces da cidade de São Paulo, a APPM – Análise, Pesquisa e Planejamento de Mercado apresenta os resultados da pesquisa “A Cara de São Paulo”, na semana em que a metrópole completa 455 anos.
Realizado pela primeira vez em 1990, o estudo é composto por pesquisas qualitativa e quantitativa. Na primeira fase, foram reunidos seis grupos sobre os símbolos da cidade, seus problemas, aspectos positivos e negativos e o sentimento do cidadão paulistano, de nascimento ou por adoção, em relação à cidade.
Ao mesmo tempo em que a cidade é sinônimo de trabalho, progresso, comércio, informação e cultura, ela também lembra violência, trânsito, poluição, barulho e crescimento desorganizado. “A cidade de São Paulo, por sua pujança, sua força de trabalho, seu poder econômico e, sobretudo, por seu desenvolvimento, tem para os brasileiros um significado de progresso e vitória. Entretanto, para os que vivem em São Paulo este significado não se restringe ao lado progressista da cidade: trata-se de uma relação emocional, uma espécie de paraíso urbano, de amor concreto”, afirma Rose Saldiva, idealizadora da Pesquisa.
O estudo mostra o quanto o perfil de São Paulo mudou nos últimos anos. Em 1990, por exemplo, a figura que representava bem São Paulo, segundo os próprios moradores da cidade, era um homem altamente sedutor e poderoso que, ao mesmo tempo, era boêmio e gostava muito de trabalhar. Já a figura de 2009 vem representada por uma mulher que é executiva e mãe.
A partir deste levantamento foi possível elaborar uma primeira lista de categorias que foi aplicada em 100 entrevistas espontâneas por telefone. Com estes dois levantamentos em mãos, a APPM pôde elaborar o questionário que foi aplicado em mil entrevistas com pessoas que vivem em São Paulo, mostra que traz margem de erro muito pequena, de 2 a 3%. Todas as classes sociais e faixas etárias foram abordadas. "As respostas escolhidas pelos paulistanos têm uma característica comum: todos são lutadores, vencedores e íntegros. É assim que o paulistano se vê, e isso independe do local onde ele nasceu.”, afirma Antonio de Pádua Prado Junior, diretor da APPM.
Seguem alguns exemplos dos principais símbolos que representam a cidade, ou seja, que têm “a cara de São Paulo”:
Ator – Lima Duarte Atriz – Fernanda Montenegro

Apresentador – Silvio Santos Apresentadora – Hebe Camargo
Apresentador de Telejornal – William Bonner Jornalista de Imprensa Escrita – José Simão
Esportista – Rogério Ceni Conjunto de Rock – Titãs
Empresário – Silvio Santos Museu – Museu do Ipiranga
Parque – Ibirapuera Monumento – Monumento à Independência
Cartão Postal – Avenida Paulista Comida – Arroz e Feijão
Flor – Rosa

PPT/CCSP-Laís Prado


Os fóruns (Econômico e Social) podem mudar o mundo?

Enquanto a cúpula econômica discute o futuro do mundo em Davos e lideranças sociais buscam um caminho alternativo em Belém, nem sempre é feita a pergunta sobre o poder de contribuição dessas reuniões. Fernando Gabeira escreveu um interessante (e um tanto cético) artigo sobre o tema na Folha (para assinantes) desta sexta-feira. Para ele, é muito dfícil que de Davos ou Belém saia alguma grande diretriz para um mundo novo. “Se houver outro mundo, ou, mais modestamente, um mundo melhor, dependerá mesmo de fóruns como esses?”, pergunta Gabeira, concordando com o caráter religioso por trás da visão revolucionária e “sua certeza em determinar o sentido do homem”. “Nesse momento de crise, em vez de outro mundo, peço um mundo melhor”, diz o articulista. Se Davos ou Belém conseguir avançar nesse sentido, realmente já será uma conquista.

PPT/O Filtro

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