PROGRAMA PAULISTA TOTAL

sábado, 2 de julho de 2011

ANUNCIO DE SORVETE COM FREIRA GRÁVIDA É PROIBIDO NO REINO UNIDO



FONTE: http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2010/09/15/anuncio-de-sorvete-com-freira-gravida-proibido-no-reino-unido-917633687.asp


Um anúncio de sorvete com a fotografia de uma modelo como uma freira grávida foi proibido pelo órgão que regula a publicidade no Reino Unido.

A Advertising Standards Authority (ASA, na sigla em inglês) considerou que o anúncio desrespeitava as crenças cristãs, principalmente de católicos.

A empresa por trás do anúncio, Antonio Federici, no entanto, prometeu exibir posteres semelhantes em parte do trajeto que o Papa Bento 16 fará na capital britânica. A visita de estado do Papa, que começa nesta quinta-feira, é a primeira desde a criação da Igreja Anglicana em 1534.

A peça publicitária mostra uma modelo grávida, vestida de freira, saboreando o sorvete em uma igreja com os dizeres: "Concebido imaculadamente" em referência ao dogma cristão da concepção de Jesus e "Sorvete é a nossa religião".

Novo anúncio

A empresa britânica responsável pela peça disse que exibirá posteres com imagens semelhantes perto da Abadia de Westminster. A agenda do Papa prevê uma visita à abadia nesta sexta-feira, que será seguida da celebração de uma missa na Catedral de Westminster no sábado.

A empresa não revelou que imagem será exibida no novo anúncio, dizendo apenas que será uma "continuação do tema". Por meio de uma porta-voz, a empresa disse que a nova peça tem como objetivo "desafiar" a proibição do órgão regulador.

Por meio de um comunicado, a agência reguladora disse não poder fazer comentários sobre anúncios que ainda não foram divulgados, mas que está atuando, nos bastidores, para que o anunciante respeite as diretrizes.

A empresa disse ainda que tem o objetivo de comentar e questionar, usando a sátira e o humor, a relevância e a hipocrisia da religião e a postura da igreja em relação a questões sociais.

O anúncio proibido foi publicado em edições das revistas The Lady e Grazia e recebeu 10 reclamações.

A empresa tentou argumentar que o baixo número de queixas não deveria comprometer a liberdade de expressão com o grande público.

Este é o segundo anúncio de Antonio Federici proibido pela ASA. Em 2009, uma imagem que mostrava um padre e uma freira se preparando para um beijo foi também rejeitada pela agência reguladora.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

JORNAL EGÍPCIO MANIPULA FOTO E COLOCA MUBARAK À FRENTE DE OBAMA



Montagem mostra a foto publicada pelo jornal Al-Ahram, com Mubarak à frente, e abaixo a original, com Obama à frente. Foto: Reprodução


O Al-Ahram, o principal diário oficial egípcio, publicou nesta terça-feira nas edições impressa e digital uma imagem manipulada do início das negociações de paz entre palestinos e israelenses, que aconteceu no começo do mês na Casa Branca.

Na foto se vê o presidente do Egito, Hosni Mubarak, 82 anos, caminhando em um tapete vermelho, seguido pelo presidente americano, Barack Obama, pelo primeiro ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pelo rei Abdullah da Jordânia e pelo líder da Autoridade Nacional Palestina, Mahmud Abbas.

A imagem verdadeira, tirada pelo fotógrafo Alex Wong para a agência Getty, mostra Obama liderando a comitiva. Na imagem alterada a silhueta de Mubarak foi cortada, girada e levada para primeiro plano.

A manipulação da imagem foi detectada pelo blogueiro egípcio Wael Khalil e, de acordo com o jornal britânico The Guardian, desatou uma enxurrada de paródias na blogosfera de oposição do país árabe, como Mubarak chegando à Lua e Mubarak como Napoleão.

O periódico britânico considera que a fotomontagem feita pelo jornal oficial egípcio (o mais influente de língua árabe do Oriente Médio) não é apenas uma piada, pois reflete o nervosismo que reina entre o alto escalão do Egito. Mubarak está no poder há quase três décadas e os rumores sobre seu estado de saúde debilitado são constantes. Além disso, o Egito realizará eleições parlamentares em outubro, nas quais o governo pode ver reduzidos significativamente o número de assentos do Partido Nacional Democrático